Gordini, o famoso "leite Gloria"

Conheça a história do Gordini, quem foi seu "pai" (modelo anterior) sua "mae" (empresa fabricante) e outras curiosidades da Propaganda na época. 


Lembremos que essa época a regulação da propaganda era bem diferente do que é hoje, nao digo nem que era melhor ou pior, só que tinha características muito diferentes.

Na França, o Renault Dauphine (o Pai)  e seus derivados foram produzidos entre 1956 e 1967 em mais de dois milhões de unidades.

Ganharam produção também na Espanha, na Itália e na Argentina.

Nos Estados Unidos ele ofereceu até transmissão automática, mas não fez sucesso.

No Brasil ele aparecia em outubro de 1959, pela Willys-Overland, para concorrer com o

Fusca e o DKW-Vemag.  (se me pedirem eu trago a história dessa lenda urbana tbm ok?)



O motor 850 de 26 cv ficava na traseira, como o do Volkswagen, mas a estrutura monobloco era a única na categoria.

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Leve, com 650 kg, ele acelerava de 0 a 100 em 35 segundos.

O Dauphine tinha peculiaridades como a buzina na alavanca esquerda da coluna de direção,

uma tradição francesa.

Nas portas traseiras, travas impediam crianças de abri-las por dentro, um recurso que demoraria

a chegar a outras marcas.

O estepe ficava sob o porta-malas dianteiro com acesso por tampa própria.

As rodas usavam três parafusos, o que seria mantido no Ford Corcel, um projeto Renault.

Na transmissão de três marchas, a primeira ainda não era sincronizada.

A propaganda anunciava "um carro confortável com a solidez que você exige" e "estável com a potência que você exige"

Na prática, não era sólido nem estável.

Que o diga o apelido Leite Glória, marca de leite em pó que usava o slogan "desmancha sem bater".

O desempenho melhorava no Gordini, em 1962, com 32 cv e caixa de quatro marchas.

Ele travou boas brigas com o Fusca na publicidade.


A VW falava em 
manutenção fácil e arrefecimento a ar.

A Willys respondia: "Economia de água?

O Gordini economiza o que é importante", ou seja, combustível.

O esportivo 1093 chegava em 1964.


A cilindrada era a mesma, mas a potência subia para 42 cv.

O motor exigia gasolina azul, de maior octanagem, e havia conta-giros no painel.

Um Gordini despojado, o Teimoso, atendia ao programa de carros econômicos do governo

em 1964.

O interior era simples ao extremo, mas ele custava metade do Gordini.

Freios a disco dianteiros eram inovação do Gordini III, em 1967.

No ano seguinte ele saía de linha após 74 mil unidades das quatro versões.

Na Itália o Dauphine foi feito pela Alfa Romeo.

Nos Estados Unidos ele recebeu motor elétrico pela empresa Henney.

Alcançava até 80 km/h.

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